QUE MARIA MÃE DO AMOR CUBRA COM SEU MANTO OS NOSSOS CORAÇÕES. AMÉM!!!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O SENHOR VIRÁ...


Este é o tempo em que precisamos nos questionar a respeito da nossa espera no e pelo o Senhor. Como estamos esperando o Senhor? Será que estamos na expectativa da sua volta? Talvez pensar na possibilidade da segunda vinda de Cristo seja um tanto distante da nossa realidade. Talvez isto nos seja indiferente mediante o ativismo da nossa vida, esta “preocupação” talvez não caiba nas tantas outras que cultivamos dia após dia na nossa vida.

O fato é que nos ocupamos de tantas coisas que nos esquecemos de onde viemos e para onde voltaremos. Esquecemos que a nossa vida estar escondida no Senhor e que precisamos descobri-la a cada instante para sermos verdadeiramente felizes. Porém, estamos de maneira contrária nos tornando insensíveis e alheios à aquilo que o Senhor nos reservou e nos confiou em seu amor.
A vida corrida e agitada tem nos impedido de servir ao Senhor, tem nos impedido de sermos melhores nos dons que Ele nos cumulou para que o seu Reino se manifeste concretamente entre os homens.
“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida e esse dia não caia de repente sobre vós – Lc 21,34. Penso que as preocupações exageradas são como os vícios que se alimentados vão nos tirando cada vez mais da presença de Deus. Quem vive preocupado de mais com a vida não tem tempo para confiar em Deus, não tem tempo para se dedicar a oração e muito menos para esperar que a vontade dEle aconteça.
Ultimamente a vida de muita gente gira em torno dos diversos trabalhos que querem realizar, das formações que querem alcançar, enfim, de tantas coisas que acabam não tendo tempo algum para servirem ao Senhor no qual é o precursor de tudo. Não quero aqui favorecer a ociosidade e nem a ideia de que não se deve trabalhar ou almejar uma formação especifica, no entanto, quem dera podermos em todo tempo tomarmos consciência de que se não temos o Senhor não temos nada. Àquilo que consideramos de suma importância perde o sentido quando não o construímos em Deus, Senhor de tudo.
“Portanto, ficai atentos e orai a todo o momento, a fim de terdes força para escapar de tudo que deve acontecer e para ficardes em pé diante do filho do Homem- Lc 21,36”.  A necessidade de nos colocarmos vigilantes é indispensável, precisamos estar atentos aos sinais do Senhor que vem. Não podemos desperdiças as oportunidades de estar com o Senhor, de senti-lo, de tocá-lo, enfim. O centro da nossa vida precisa ser o Senhor e o seu reino e se assim for saberemos que estamos agradando o seu coração.
O maior investimento que podemos fazer é o de entregar a nossa vida ao Senhor na certeza de que Ele tudo fará, afinal quem busca o Senhor encontra todo o resto como acréscimo.
O nosso coração não pode se submeter à frieza de quem pouco se importa com o projeto de Deus, ao contrário precisa se deixar aquecer e de tal forma comunicar este Deus que vem e vem para nos salvar. Que a nossa oração seja para que Deus torne o nosso coração firme, forte e ardente, capaz de resistir a ociosidade e as preocupações excessivas. Que o Senhor nos ajude a permanecermos orantes e vigilantes afim de que Ele nos encontre puros e santos.
“Mas o Senhor virá, Ele não tardará. Que sejamos santos, santos...

Kelly Rodrigues (Comunidade Missão resgate)

domingo, 27 de maio de 2012

São João D’Ávila e Santa Hildegarda serão doutores da Igreja

Depois da Celebração Eucarística na Basílica Vaticana para a solenidade de Pentecoste, o Papa Bento XVIda janela de seu escritório, fez a oração do Regina Coeli e anunciou que proclamará doutores da Igreja São João D’Ávila e Santa Hildegarda de Bingen.

“Estou contente de anunciar que no dia 7 de outubro, no início da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, proclamarei São João D’Ávila e Santa Hildegarda de Bingen doutores da Igreja universal”, disse.
O Papa recordou que João D’Ávida (1499-1569) era um sacerdote diocesano que viveu nos últimos anos do renascimento espanhol, participou do processo de renovação cultural e religiosa da Igreja e da sociedade no alvorecer da modernidade, “mas a santidade de vida e a profundidade da doutrina são perenemente atuais: a graça do Espírito Santo, de fato, lhe projetou nessa experiência de penetrante compreensão da revelação divina e de inteligente diálogo com o mundo que constituem o horizonte permanente da vida e da ação da Igreja”.

Já a alemã Hildegarda (1098-1179) foi monja beneditina no período central da Idade Média, autentica mestra de teologia e profunda estudiosa das ciências naturais e da música.

“Sobretudo, à luz do projeto de uma nova evangelização, a qual será dedicada a já mencionada Assembleia do Sínodo dos Bispos, e a vigília do Ano da Fé, estas duas figuras de Santos e Doutores são de considerável importância e atualidade. Também nos nossos dias, através dos ensinamentos deles, o Espírito do Senhor ressuscitado continua a fazer ressoar Sua voz e iluminar o caminho que conduz a esta Verdade que unicamente pode nos tornar livres e dar sentido pleno a nossa vida”, afirmou Bento XVI. 






Homilia de Bento XVI – Solenidade de Pentecostes – 27/05/2012


Homilia
Celebração de Pentecostes
Basílica Vaticana
Domingo, 27 de maio de 2012
Queridos irmãos e irmãs!

Estou feliz por celebrar convosco esta Santa Missa, animada hoje pelo Coral da Academia de Santa Cecília e pela Orquestra Jovem – aos quais agradeço -, na Solenidade de Pentecostes. 

Este mistério constitui o batismo da Igreja, é um evento que a deu, por assim dizer, a forma inicial e o impulso para sua missão. E esta “forma” e este “impulso” são sempre válidos, sempre atuais, e se renovam, de modo particular, mediantes as ações litúrgicas. Esta manhã gostaria de abordar um aspecto essencial do mistério de Pentecostes, que em nossos dias conserva toda sua importância. 

O Pentecostes é a festa da união, da compreensão e da comunhão humana. Todos nós podemos constar como em nosso mundo, mesmo se estamos sempre mais próximos uns dos outros com o desenvolvimento dos meios de comunicação, e as distancias geográficas parecem desaparecer, a compreensão e a comunhão entre as pessoas são sempre superficiais e difíceis. 

Persistem desequilíbrios que muitas vezes levam a conflitos; o diálogo entre as gerações torna-se difícil e às vezes prevalece a oposição; assistimos a acontecimentos cotidianos onde parece que os homens estão se tornando mais agressivos e mais irritados; a compreensão parece que requer muito empenho e prefere-se permanecer no próprio eu, nos próprios interesses. Nesta situação, podemos encontrar realmente e viver aquela unidade que precisamos? 

A narração de Pentecostes, nos Atos dos Apóstolos, que escutamos na primeira leitura (cfr At 2,1-11), contém no fundo um dos últimos grandes afrescos que encontramos no início do Antigo Testamento: a antiga história da construção da Torre de Babel (cfr Gen 11,1-9).

Mas o que é Babel? É a descrição de um reino no qual os homens concentraram tanto poder ao pensar que não deveriam mais fazer referência a um Deus distante e serem assim fortes para poder construir sozinhos um caminho que os levasse ao céu para abrir as portas e colocarem-se no lugar de Deus. 

Mas justamente nesta situação se verifica algo estranho e singular. Enquanto os homens trabalhavam juntos para construir a torre, de repente, eles perceberam que construíam um contra o outro. Enquanto tentavam ser como Deus, corriam o perigo de não serem mais nem mesmo homens, porque perderam um elemento fundamental no serem pessoas humanas: a capacidade de concordarem, de compreenderem-se e de trabalharem juntos.

Esta narração bíblica contém uma verdade perene; podemos ver ao longo da história, mas também no nosso mundo. Com o progresso das ciências e das técnicas encontramos o poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres vivos, chegando quase ao próprio ser humano.

Nesta situação, rezar a Deus parece algo ultrapassado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo aquilo que queremos. Mas não nos notamos que estamos revivendo a mesma experiência de Babel. É verdade, multiplicamos as possibilidades de comunicação, do acesso a informações, de transmissão de noticias, mas podemos dizer que cresceu a capacidade de compreensão ou talvez, paradoxalmente, nos compreendemos sempre menos? Entre os homens não parecem serpentear talvez um sentimento de desconfiança, suspeita, medo recíproco, até o ponto de se tornar perigo um para o outro? Voltamos novamente para a pergunta inicial: pode haver realmente unidade, harmonia? E como?

A resposta, nós encontramos na Sagrada Escritura: a unidade pode existir somente com o dom do Espírito de Deus, que nos dá um coração novo e uma nova língua, uma capacidade nova de comunicação.
 E isso é aquilo que se verificou em Pentecostes. Naquela manhã, cinquenta dias depois da Páscoa, um vento forte soprou sobre Jerusalém e a chama do Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos, pousou sobre cada um e acendeu neles aquele fogo divino, um fogo de amor capaz de transformar. O medo desapareceu, o coração sentiu uma nova força, as línguas se desfizeram e iniciaram a falar com franqueza, de modo que todos podiam compreender o anúncio de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Em Pentecostes, onde existia divisão e estranhamento, nasceu unidade e compreensão.

Mas observemos para o Evangelho de hoje, no qual Jesus afirma: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13). Aqui, Jesus, falando do Espírito Santo, nos explica o que é a Igreja e como essa deve viver para poder ser ela mesma, para ser o lugar da unidade e da comunhão da Verdade; diz-nos que agir como cristãos significa não ser fechados no próprio “eu”, mas orientar-se para todos; significa acolher em si mesmo toda a Igreja ou, ainda melhor, deixar interiormente que essa nos acolha. 

Então, quanto falo, penso, ajo como cristão, não o faço fechando-me no meu eu, mas faço-o sempre no tudo e a partir de tudo: assim, o Espírito Santo, Espírito da unidade e da verdade, pode continuar a ressoar em nossos corações e nas mentes dos homens e impulsioná-los a se encontrarem e acolherem-se reciprocamente. O Espírito, justamente pelo falo que age assim, nos introduz em toda verdade, que é Jesus, nos guia para aprofundá-la, compreendê-la: nós não crescemos no conhecimento fechando-nos em nosso eu, mas somente tornando capazes de escutar e compartilhar, somente no “nós” da Igreja, com a atitude de profunda humildade interior. 

E assim, torna mais claro porque Babel é Babel e Pentecostes é Pentecostes. Onde os homens querem fazer-se Deus, somente colocam-se uns contra os outros. Onde, em vez, colocam-se na verdade do Senhor, abrem-se para a ação do Espírito que os sustenta e os une.

A oposição entre Babel e Pentecostes também ecoou na segunda leitura, onde o Apóstolo diz: “Deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne” (Gal 5,16). São Paulo nos explica que a nossa vida pessoal é marcada por conflitos interiores, por uma divisão, entre os impulsos que provêm da carne e aqueles que provêm do Espírito; e nós não podemos seguir a todos. Não podemos, de fato, sermos contemporaneamente egoístas e generosos, seguir a tendência de dominar os outros e provar a alegria do serviço desinteressado. 

Devemos sempre escolher aquele impulso e podemos fazer de modo autêntico, somente com a ajuda do Espírito de Cristo. São Paulo elenca – como vimos – as obras da carne, são os pecados do egoísmo e da violência, como inimizade, discórdia, inveja e ciúme; são pensamentos e ações que não fazem viver de modo verdadeiramente humano e cristão, no amor. É uma direção que leva a perda da própria vida. Em vez, o Espírito Santo nos guia para as alturas de Deus, para que possamos viver já nesta terra a semente da vida divina que está em nós. 

Afirma, de fato, São Paulo: “O fruto do Espírito é a caridade, a alegria, a paz” (Gal 5,22). E notamos que o Apóstolo usa o plural para descrever as obras da carne, que provocam a dispersão do ser humano, enquanto usa o singular para definir a ação do Espírito, fala do “fruto”, justamente como a dispersão de Babel se contrapõe a unidade de Pentecostes. 

Queridos amigos, devemos ser segundo o Espírito de unidade e verdade, e para isso devemos rezar para que o Espírito nos ilumine e nos guie para vencer o fascínio de seguir nossa verdade, e para acolher a verdade de Cristo transmitida na Igreja. 

A narração de Lucas do Pentecostes nos diz que Jesus antes de subir ao Céu pede aos Apóstolos que permanecem juntos para prepararem-se para receber o dom do Espírito Santo. E assim se reuniram em oração com Maria, no Cenáculo, a espera do evento prometido (cfr Ato 1,14). Recolhida com Maria, como em seu nascimento, a Igreja também nesse dia reza: “Veni Sancte Spiritus! – Vem, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor!” Amém.


 

sábado, 26 de maio de 2012

Herdeiros de Deus



Somos frutos da misericórdia de Deus e como é salutar ao coração saber que a temos sempre em nosso favor. A cruz de Cristo nos alcançou, a cruz de Cristo nos deu vida e por isso podemos ser chamados de filhos de Deus.
Deus nos amou e nos concedeu a sua afeição, ao ponto de entregar o seu Filho Jesus para nos libertar da morte e uma vez libertos nos tornamos partícipes da vida bem-aventurada do Pai.  “Portanto já não és mais servo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro por Deus- Gl 4,7”, assim sendo, como herdeiros de Deus temos como herança o mais precioso dos tesouros, a salvação. Herdamos de Deus o céu, a vida dos santos e isto não pode se comparar a nenhum outro bem.
Nos esforcemos para assegurar este tesouro que nos foi dado, não o percamos e nem o troquemos por outros. A alegria do coração de Deus é ver em nós este desejo de tocar o tesouro dos tesouros, é ver a meta final sendo atingida por cada um dos seus filhos.
O céu nos espera, o céu é nosso e ele é logo, por isto como filhos de Deus, herdeiros pelo o seu amor nos abramos para acolhermos desde já na nossa vida esta verdade. Nos alegremos pois a herança dos filhos de Deus é formosa (Salmo 16:5 e 6.


Kelly Rodrigues
Comunidade Missão Resgate

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VEM ESPIRITO SANTO!


"...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Estamos na expectativa do cumprimento da promessa de Cristo, aguardamos àquele que como afirma o Senhor será em todo o tempo o nosso Auxílio, o Advogado, o Consolador.  O Espirito Santo virá sobre nós como nos assegura o próprio Cristo e nos ajudará na missão que nos foi confiada.
A presença do Espirito Santo é indispensável na nossa vida, sem a sua amizade não podemos nada, pois ele mesmo é quem sustenta a nossa história e dar sentido a nossa vida. Necessitamos do Espirito Santo tal como o ar para respirarmos, ele é este sopro de vida na nossa alma que nos move e nos leva pra Deus. Se animados por esta força do alto somos fortes, firmes e capazes de coisas extraordinárias ( ... Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas,
manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. Marcos 16:17-18).
O Espirito Santo é quem faz nova todas as coisas e só poderemos ser homens e mulheres que vivem na vontade de Deus se nos deixarmos conduzir por este mesmo Espirito. O nosso coração precisa desejar todos os dias esta presença amorosa, doce e suave que faz toda a diferença nos diversos âmbitos da nossa vida. Sejamos cheios do Espirito Santo ao ponto de transbordarmos e transbordar é produzir frutos de santidade na nossa casa, nos nossos relacionamentos, no nosso trabalho e em toda a nossa vida. Transbordar do Espirito é viver a experiência contínua de amor com o Senhor e com os irmãos.
Peçamos ao Senhor neste tempo de espera um coração dócil, humilde e simples para acolher o Espirito Santo, a fim de nos deixar moldar e conduzir por ele constantemente. Peçamos ardentemente a graça de sermos inundados com a força, a unção, o poder e todos os dons que vem com o Espirito Santo.

OREMOS: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos : Ó DEUS, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de sua consolação. Por CRISTO, Senhor nosso. Amém




Kelly Rodrigues
Comunidade Missão Resgate




quinta-feira, 24 de maio de 2012

C.M.R. UMA OBRA DE DEUS


A Comunidade Missão Resgate sendo fruto da igreja e para a igreja tem como primícia o resgate de almas para Cristo, como afirma a definição do seu carisma: “Em face a um mundo marcado pelo desamor, somos uma resposta do coração misericordioso do Senhor, que nos impulsiona a “ Ser Sinal do Amor de Deus no coração da Humanidade”. A Comunidade Missão Resgate é um bem para as necessidades deste tempo vivendo e assumindo a sua missão principal de Evangelizar na força e no poder do Espirito Santo e por conseguinte “Restaurar o amor no mundo e nos corações, através do resgate de todos aqueles que não conhecem o amor de Deus, ou que por algum motivo, se afastaram da vida comunitária da Igreja Católica Apostólica Romana, formando servos de Deus, decididos a viver o radicalismo do evangelho”. Assim sendo, a Comunidade Missão Resgate em seu zelo pastoral se coloca a disposição com profundo ardor missionário para levar Jesus àqueles que não O tem como o seu Senhor e Salvador.
     Somos Missionários da Salvação, ou seja, temos a mesma missão de Jesus, salvar a humanidade que está perdida no pecado, da mentira, do egoísmo( a idolatria do poder), do hedonismo (idolatria do prazer), do consumismo (a idolatria do possuir).




Reze conosco o terço da Divina Misericórdia

Todo dia muita gente trabalhando e rezando com o Terço da Misericórdia no Programa Tempo de Resgatar pela Rádio Educadora




Espírito Santo nos impulsiona a chamar Deus de Pai, explica Papa


esta quarta-feira, 23, o Papa Bento XVI continuou o ciclo de Catequeses sobre a oração, baseada nas Cartas de São Paulo. Aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre ressaltou que o Espírito Santo “nos ensina a nos dirigir a Deus como filhos, chamando-O de ‘Abbá, Pai’” com a simplicidade, o respeito, a confiança e o afeto de um filho por seus pais.

“Queridos irmãos e irmãs, o Espírito Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de ‘Abbá, Pai!’, como fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos Romanos, afirma que é o Espírito que clama em nós ‘Abbá, Pai!’”, ressaltou o Pontífice.

Bento XVI enfatiza ainda que a Igreja acolheu esta invocação, que é repetida na oração do "Pai-Nosso" e "poder chamar Deus de Pai é um dom inestimável". Ele não é somente o Criador, explica o Papa, mas é quem conhece cada um pelo nome, Aquele que cuida e ama todos imensamente, como ninguém no mundo é capaz de amar.

“Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra 'Pai', dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai. Realmente, sempre que clamamos 'Abbá, Pai!', fazemos isso movidos pelo Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja”, afirma o Papa.

Talvez o homem de hoje, ressaltou o Pontífice, não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai”, porque a própria figura paterna não seja suficientemente presente e, muitas vezes, suficientemente positiva na vida cotidiana.

“A ausência do Pai, o fato de um pai não ser presente na vida de uma criança é um grande problema do nosso tempo, por isso, torna-se difícil entender na sua profundidade o que quer dizer que Deus é Pai para nós”, salienta.

Na oração, explica ainda Bento XVI, entramos numa relação de intimidade e familiaridade com um Deus pessoal, que quis nos fazer participantes da plenitude da vida, que nunca nos abandona. Na oração, não somente nos dirigimos a Deus, mas entramos numa relação recíproca com Ele. Uma relação em que nunca estamos sós: Cristo nos acompanha pessoalmente, e também a comunidade cristã, com toda a diversidade e a riqueza dos seus carismas, como família dos filhos de Deus.

No final da catequese, o Santo Padre saudou os fiéis e grupos de peregrinos nos vários idiomas, entre eles, os brasileiros.

“Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençôo a vós e às vossas famílias!”, disse o Papa em português

Missão da Igreja é levar o homem a uma relação com Deus

                                                                                          
A racionalidade científica tende a uniformizar o mundo e surge, às vezes de maneira confusa, um singular e crescente questionamento sobre a espiritualidade e o sobrenatural, o que, segundo o Papa Bento XVI, é sinal de uma inquietude que habita no coração do homem que não se abre ao horizonte crescente de Deus.

Ao se encontrar nesta quinta-feira, 24, com os participantes da Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o Pontífice destacou que a situação de secularismo caracteriza, sobretudo, as sociedades de antiga tradição cristã e corrói aquele tecido cultural capaz de abraçar toda a existência humana.

“O patrimônio espiritual e moral no qual o ocidente aprofunda suas raízes e que constitui sua força vital, hoje não é mais um valor profundo. Isso se reflete na diminuição da prática religiosa. Tantos batizados perderam a identidade e a afiliação, não conhecem os conteúdos essenciais da fé ou pensam ser capazes de cultivá-la sem a mediação eclesial”, ressaltou.

Enquanto muitos olham com dúvida as verdades ensinadas pela Igreja, outros reduzem o Reino de Deus a alguns grandes valores, que têm certamente a ver com o Evangelho, mas, como reforça o Papa, ainda não são o núcleo da fé cristã. 

“O Reino de Deus é dom que nos transcende. Como afirmava o beato João Paulo II, ‘o Reino de Deus não é um conceito, uma doutrina, um programa sujeito à livre elaboração, mas é, acima de tudo, uma Pessoa que tem o nome e o rosto de Jesus de Nazaré, imagem do Deus invisível’”, disse o Papa.

Infelizmente, o Santo Padre reconhece que o próprio Deus foi excluído do horizonte de muitas pessoas e o discurso sobre Deus ainda está relegado no âmbito subjetivo, reduzido a um fato íntimo e privado, marginalizado pela consciência pública.

“Num tempo no qual Deus se tornou para muitos o grande Desconhecido e Jesus simplesmente um grande personagem do passado, não haverá um relançamento da ação missionária sem o renovamento da qualidade da nossa fé e da nossa oração; não sermos capazes de oferecer respostas adequadas sem um novo acolhimento do dom da Graça; não saberemos conquistar os homens pelo Evangelho sem tornar nós os primeiros a aprofundar a experiência com Deus”, enfatizou.

Bento XVI salienta que a missão da Igreja foi e sempre será a de levar os homens e as mulheres à uma relação com Deus, ajudá-los a compreender que cumprir a vontade de Deus não é um limite à liberdade, mas torna-os realmente livres.

“Deus é grande, não é concorrente da nossa felicidade, e ao encontrar o Evangelho – e aqui a amizade com Cristo – o homem experimenta ser objeto de um amor que purifica, aquece e renova, e torna capaz de amar e servir o homem com amor divino”,  destaca o Papa.