QUE MARIA MÃE DO AMOR CUBRA COM SEU MANTO OS NOSSOS CORAÇÕES. AMÉM!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

A SANTIDADE NÃO É IMPOSSIVÉL

Carta de João Paulo II aos Jovens

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças de ganga e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lancem" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos."

terça-feira, 16 de março de 2010

O SINAL DO DISCIPULO

Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisso todos conhecerão que sois meus discipulos, se vos amardes uns aos outros ( Jo 13, 34-35)


Na coerência evangélica do nosso amor aos irmãos, ajudaremos os outros a solidificar a sua fé. Vede como eles se amam, exclamavam os pagãos acerca dos primeiros cristãos.
No entanto, é no amor que seremos reconhecidos como discipulos do senhor, é no amor doado e entregue que de tal forma atrairemos e conquistaremos almas para Cristo. É pela força revolucionadora do amor que o Cristo ressucitado será apresentado a tantos que por ocasiões diversas ainda não o conhecem.
Sejamos, então nós, estes que fazem a experiêcia intima com o Amado e motivados por um amor que transborda do nosso peito e do desejo de vê outros tantos vivendo desta forma apresentemos o Senhor, aquele que é o nosso Amado.
Ajuda-nos Senhor a amar segundo o teu coração.

Kelly Rodrigues
Comunidade Missão Resgate

segunda-feira, 15 de março de 2010

FORMAÇÃO ESPIRITUAL

O que fazer quando temos aridez espiritual?

A única saída é fechar os olhos e dar as mãos a Jesus para ser guiado por Ele

Muitas vezes, podemos passar por algum período de aridez espiritual, isto é, não temos vontade de rezar, torna-se difícil assistir a Santa Missa, a reza do Terço fica pesada, etc. Até mesmo a sagrada Comunhão se torna um sacrifício diante das dúvidas que podem atingir a nossa alma. Parece que o céu sumiu.

Como vencer esse estado de espírito no qual parece que Deus está longe e que nos falta a fé?

Primeiro é preciso verificar se esta situação não é tibieza, isto é, causada por nossa culpa em não perseverar no cuidado da vida espiritual, e, sobretudo, verificar se não há pecados graves em nossa alma, que possam estar afugentando dela a graça de Deus.

Se não houver pecados na alma, então, é preciso antes de tudo, calma, paciência e perseverança nos exercícios espirituais: oração, vida sacramental, caridade, penitência, etc. Mesmo sem vontade ou sem gosto, continuar, sem jamais parar, os exercícios espirituais.

Deus, às vezes, permite essas provações para que aprendamos a “buscar mais o Deus das consolações do que as consolações de Deus”, como disse um santo. São João da Cruz, místico que tanto experimentou o que chamou de “noite escura da fé”, afirmou que “o progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber.”

Muitas vezes, nos deleitamos nas orações gostosas, cheias de fervor sensível, como crianças quando comem doces. Mas quando vem a luta, deixamos a oração.

Vejamos o que diz o Apóstolo:

“Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?... Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos... Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade” (Hb 12,5-10).

Deus nos quer santos, e é também algumas vezes pela provação e pela aridez espiritual que Ele arranca as ervas daninhas do jardim de nossas almas. Coragem, alma querida de Deus! Jesus disse que Ele é a videira verdadeira, e Seu Pai o bom agricultor, que podará todo ramo bom que der fruto, para que produza mais fruto (cf. Jo 15,1-2).

Não podemos querer apenas o açúcar do pão e renegar o pão do sacrifício. Às vezes a meditação é difícil, a oração é penosa, distraída, surgem as noites e as trevas... Nessas horas é preciso silêncio, abandono, paciência. O Esposo há de voltar logo... Em breve vai raiar a aurora e os fantasmas vão sumir.

Quanto mais a noite fica escura, mais perto nos aproximamos da aurora. Deus sabe o que estamos passando, louvado seja o Seu santo Nome! É hora de abandono em Suas mãos paternas.

Em meio às trevas alguns sentem o coração como se fosse de gelo, não sentem mais amor a Jesus, perdem a piedade, se sentem condenados. Que desoladora confusão espiritual!

Nestas horas a única saída é fechar os olhos e dar as mãos a Jesus para ser guiado por Ele na fé; confiança e abandono, irmão! Só o Senhor sabe o caminho para sairmos deste matagal fechado e escuro.

Deus nos prepara para a contemplação pelas provas passivas, ensinam os santos. Ele as produz e a alma apenas tem que aceitar. É o duro caminho dos que querem a perfeição. Ele está purificando a alma; o Cirurgião Celeste está nos operando a alma.

São João da Cruz fala da famosa “noite dos sentidos” cheia de aridez e de provação, um verdadeiro martírio para a alma. Segundo o santo doutor, é Jesus que chama a alma a caminhar com Ele no deserto, mesmo queimando os pés e sendo queimado pelo sol, para se santificar.

Calma, alma querida de Deus, Ele faz isso porque o ama muito! O fogo bom não é aquele "fogo de palha", alto e bonito, mas rápido, que logo se apaga; mas é o fogo baixo que pega na lenha grossa e permanece por muito tempo. O fogo de palha é só para começar...

É isso que está acontecendo; não se assuste; não se preocupe porque o gosto de rezar sumiu e se tornou um agora um sacrifício penoso... Fé não é sentimento e muito menos sentimentalismo; fé é adesão, com a mente, a Deus, às Suas verdades e às Suas determinações. Não se preocupe de estar ou não “sentindo" fé ou devoção; apenas viva-a; vá à Missa, ao grupo de oração, ao Terço, com ou sem vontade, com ou sem gosto, com ou sem sentimento. Assim, temos mais méritos ainda diante de Deus.

Nesta situação talvez você precise de um diretor espiritual, especialmente na Confissão, para uma boa orientação

Prof. Felipe Aquino

domingo, 14 de março de 2010

MEDITAÇÃO DA PALAVRA




A igreja celebra hoje o 4º Domingo da Quaresma, neste tempo em que voltamos nosso olhares para o fundo do nossos corações, percebemos que o amor do Pai é incondicional e misericordioso. Sabemos por experiência que o Pai acolhe seus filhos e filhas na medida em que cada um vem ao seu encontro com o coração aberto, para que a redenção aconteça.
No entanto, a liturigia deste dia revela-nos exatamente este Pai misericordioso e disposto a acolher. O evangelho deste dia é a expressão de que a cada dia somos socorridos pelo o amor misericordioso de Deus. Pois assim como aquele filho mais jovem estamos constantemente indo para longe do pai e assim vivendo de qualquer forma, buscando ilusórias felicidades, nos alimentando de um alimento que não nos sacia a fome.
O interessante é que podemos identificar no discurso do evangelista que a nossa essência é Deus e que quando nos afastamos dEle o nosso coração anseia em voltar, mas pra isto é preciso vencer o sentimento de vergonha que se instala em nós devido os pecados cometidos, percebemos isto quando o filho afirma querer voltar apenas para ser um empregado do pai por que não se sente mais digno do titulo de filho.
Por ora, acontece diferente pois quando o filho se decide voltar a tempos o pai já o esperava. E aos primeiros vestigios de sua chegada o pai já o percebe, pois ele o via de longe, uma vez que mais que a vontade do filho de voltar era a do pai em poder acolher-lo. E de tal forma é a espera de Deus por nós, anciosamente Ele anseia a nossa chegada, nos espera com amor, com misericórdia e com o carinho que é próprio de um pai que ama e quer ter perto o seu filho.
Eis então motivos para festejar, para se alegrar por que o que estava perdido é encontrado, o filho volta a casa paterna e concerteza o coração de Deus faz festa quando reconhecemos a nossa miséria, o nosso nada e resolvemos voltar. Sim, o Senhor nos dará vestes novas, nos alimentará, nos acolherá com jubilos.
Existe porém a imagem do filho mais velho que aparentemente justo só espera receber do pai os elogios ou partes da mesma herança. Este está com o coração minado de rancor e de indisposição para o perdão, não sabe se alegrar com o pai e assim também somos muitos de nós, com o coração fechado, endurecido, movido pela a inveja, pelo o ciúmes.
E que assim diante desta meditação possamos refletir qual o lugar temos ocupado, se do filho mais jovem que gastou tudo, do filho mais velho que se nega ao perdão ou o do pai que acolhe com misericórdia não lembrando assim os pecados de outrora.
Ensinai-nos Senhor a trazer no peito um coração semelhante ao teu, capaz de perdoar e amar sem impor condição alguma.
Jesus manso e humilde de coração. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso!
(Lc 15,1-3. 11-32)

Kelly Rodrigues
Comunidade Missão Resgate